quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

NOVELHA: Chispita

Uma novela simples, com poucos personagens e tudo muito definido. Como os críticos dizem, esse é o padrão da novela básica, pricipalmente a mexicana.
Chispita é a história de uma garota que está sempre distribuindo alegria. Ela vive num orfanato desde que foi separada de sua mãe num acidente. Adotada por Alexandre, que vê na garota a chance de dar uma companhia da mesma idade para sua filha, Lili. Acontece que a garota faz da vida de Chispita um inferno. Mas ao lado dos empregados da casa e dos amigos do orfanato, Chispita vai levando a vida sem imaginar que sua mãe está mais perto do que ela imagina.
Chispita foi um grande sucesso da emissora mexicana Televisa. A novela que deu fama mundial para a garota que já fazia sucesso em seu país, Lucero. Com este papel, Lucero foi alçada ao título de estrela da televisão mexicana e todas as novelas que protagonizou a partir daí foram acompanhadas pela maioria de seus fãs em todo o mundo.
Lembro desta novela passar quando tinha de cinco para seis anos de idade. Foi a primeira novela que acompanhei sem querer perder nenhum capítulo. Escrevo sobre ela movido pela recordação, ainda que não tão boa, mas também, para marcar minha opinião de que boas novelas podem ser produzidas em qualquer país. Nossas novelas são boas, tem produção cara e grandes atores, mas em outros países também temos novelas que marcaram época, que são igualmente boas e de boa produção, dentro das limitações de cada lugar.
Dado curioso é que a novela, uma produção de 1982, tem uma abertura onde é montado um quebra-cabeça que deixa vazia a figura da mãe de Chispita, que ela tanto anseia reencontrar. Uma cópia quadro a quadro da abertura de Pai Herói, da Globo, de 1979, onde a figura vazia era a do pai que Tony Ramos tanto deseja conhecer.